Pequena grande vida (Downsizing)

Tinha grande esperança de assistir a um bom filme quando li a sinopse, mas ‘Pequena grande vida’ foi bem decepcionante. Uma ideia grande com resultado pequeno.

A atuação de Matt Damon é bem água com açúcar, o roteiro inicial com questões importantes sobre sobrevivência da humanidade, sustentabilidade, meios de diminuição de poluição, consumo de energia, alimentos, equilíbrio de riquezas, tudo sendo milagrosamente alcançado pela técnica do ‘encolhimento humano’.

A promessa de uma vida próspera em comunidades de pessoas pequenas ao redor do mundo motiva Paul Safranek (Matt Damon) e sua esposa Audrey (Kristen Wiig) a embarcar em um novo mundo vivendo com apenas 12 centímetros.

Os primeiros 30 minutos salvam o filme, depois disso a trama desce a ladeira. Uma sucessão de gente e eventos desnecessários que aparecem para preencher 2h15 de filme.

Alexander Payne se preocupa em mostrar os detalhes da vida monótona do casal e principalmente, do processo de encolhimento.

Basicamente, a conclusão que podemos tirar do filme dirigido por Alexander Payne é que o homem é um eterno insatisfeito, vive entre a grandeza e a mediocridade, precisando de um estalo para aprender a olhar com equilíbrio e ser mais grato, nesse ponto, é Ngoc Lan Tran (Hong Chau) que desperta Paul e ainda assim o filme segue em delírios por fim do mundo e piadas ácidas em meio a vida de alegria e iminente catástrofe dos personagens.

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