Duas Rainhas é uma problemática tentativa de reconstituir a disputa pelo trono das duas monarcas do século XVI.

Ao comparar com o recente sucesso indicado ao Oscar, The Favorite, onde o espectador se deliciou com a genialidade de Yorgos Lanthimos com todos seus artifícios cinematográficos como: passagens de tempo, capítulos nomeados, transições com superposição de imagem, diálogos mais rápidos e interpretações bizarras.
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Em Duas Rainhas, vemos uma trama mais calma e sem tantos efeitos visuais, musicais, mas que investiu pesado na caracterização – tanto que rendeu indicação ao oscar nas categorias Figurino/Penteado e Maquiagem.

O filme, do estreante diretor, Josie Rourke, parece perdido em não saber exatamente o que quer mostrar. A disputa das rainhas, a coragem e audácia da jovem Mary, protagonizada por Saoirse Ronan, o solidarismo (ou solidão) das duas monarcas, a disputa entre os católicos e protestantes? Não se sabe ao certo!
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Fato é, que apesar de todas essas confusões no roteiro, Duas Rainhas consegue ser uma experiência boa visualmente pela escolha dos cenários e planos, e a tentativa – incipiente – de levantar a bandeira do feminismo e sororidade.
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O filme é bastante irregular, não consegue manter um ritmo e da primeira até a última cena se explica por meio de letras na tela que ainda assim não suprem a falta de tato no trato com as questões históricas da época que são jogados para que o público entenda o que resulta em uma história interessantíssima sendo contada de forma mediana nas telas.

Sinopse

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Mary Stuart (Saoirse Ronan) é católica, casa-se com o filho mais velho do rei Henrique II, Francis, e vai morar na França. Após a morte de seu marido, volta para a Escócia onde deseja estabelecer seu reinado, entretanto, sua prima Elizabeth I (Margot Robbie) é a Rainha da Inglaterra e pretende dificultar seus planos.
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