Dessa vez eu maratonei 10 episódios de 50 minutos, em média, e mergulhei na história da Ordem dos Cavaleiros desde o ano de 1291, quando se passa a primeira fase da história. Templários (2017) é uma produção do canal History, que também produziu Vinkings (2013), é uma série que tem parte apoiada na história, outra na ficção.
De cara você sente a necessidade de investimento em cenários mais robustos e grandiosos, ora por não saber discernir que o figurino e penteado da Rainha Joana, da França, deve estar mais apresentável que a de Navarra, ora pela limitação nas atuações e finalização da história dos personagens.
Para se situar: Estamos na Europa do século XI onde o mundo é tomado por fanatismo religioso (achei atual. risos) e as cruzadas ainda são uma realidade de católicos para dominar terras santas em Jerusalém em busca do Santo Graal (o cálice que Jesus, supostamente, usou na última ceia) e assim instaurar um novo tempo cristão, bem como usar o poder do Graal para solidificar o reinado de Filipe IV (Edmund Stoppard), na França e Navarra.

A primeira temporada é centrada na vida de Landry du Lauzon (Tom Cullen) e suas escolhas questionáveis para um monge e líder dos templários, o segundo foco é o graal que lá por tantos episódios tem seu fim revelado.
A série também relata os conflitos do rei com o Papa Bonifácio VIII, mostrando o poder da monarquia sobre a igreja e os segredos de uma fraternidade que enriqueceu dominando terras e saqueando povos em nome de Deus.
Genevieve Gaunt é Isabella, a filha maliciosa do rei e De Nogaret (Julian Ovenden), o tio astuto, são os grandes vilãos, embora pouco explorados. Joana (Olivia Ross) mantém a mesma expressão em toda a temporada, constantemente angustiada e apreensiva, e Parsifal (Bobby Schofield) faz uma participação assim como o graal, com um fim totalmente apressado.
Confesso que por conta dos tropeços eu me desmotivei para 2ª temporada, mas eis que ela está lá disponível na Netflix com mais 8 episódios. É ter paciência e assistir.