Começou na última sexta-feira (16), Casarão de Ideias, a exposição que homenageia a artista plástica Frida Kahlo.
Para quem ainda não conhece, o Casarão é um espaço cultural amazonense que agrega uma decoração linda, exibição de filmes alternativos, café e agora, a exposição da Frida Kahlo. Ao conversar com o João Fernandes, diretor do espaço, ele contou um pouco sobre o amor pela vida e obras da artista plástica mexicana e sobre as viagens que fez para adquirir cada peça as peças que são do seu acervo pessoal e agora estão expostas para que o público conheça um pouco mais da artista.
A exposição está aberta para visitação até o dia 15 de agosto, de terça a domingo, sempre de 15h às 20h. O acesso é gratuito e lá é permitido usar o xale, sentar na cadeira, fazer fotos em uma cabine colorida feita especialmente para os visitantes, e claro, depois aproveitar para assistir a uma sessão de um dos filmes em cartaz.
Eu fiz algumas fotos lá e te convido a ir conferir de perto, quem sabe num dia de semana no qual esteja de passagem pelo Centro 😉 e queiram conhecer esse lugar lindo!
Quem foi Frida?
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón foi uma pintora mexicana conhecida pelos seus muitos retratos, autorretratos, e obras inspiradas na natureza e artefactos do México.
No Cinema
Eu a conheci tarde e só foi possível pelo filme da Julie Taymor, em 2002. O filme que leva o nome da artista é uma adaptação da biografia dela e ficou durante algum tempo na Netflix, na época ele chegou a ganhar o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.
Frida (2002) foi estrelado pela Salma Hayek e ambientado na Cidade do México. Alfred Molina interpretou Diego Rivera (o grande amor da pintora) e também tivemos Antonio Banderas, como David Alfaro. Mas esse que eu falo foi o 2º filme baseado vida dela. O anterior foi Frida, Natureza Viva, de 1983.

Circuito cultural
Ali no Centro Histórico, no entorno do Teatro Amazonas, há um circuito cultural muito bem aproveitado por alguns que sempre vão lá nem que seja para tomar um sorvete na praça, mas quero te chamar a atenção para conhecer por dentro a Galeria do Largo e a Casa das Artes, localizadas no Largo de São Sebastião.
Na Galeria do Largo, a exposição “Coletiva 20.21” apresenta grafite, mural de desenhos, tambores do maracatu, e agrega trabalhos contemplados pelo edital Prêmio Feliciano Lana, promovido pelo Governo do Amazonas como parte das ações da Lei Aldir Blanc, criada para auxiliar os trabalhadores da cultura nesse momento de pandemia.
A exposição, com curadoria de Cristóvão Coutinho, traz artistas que representam a diversidade de processos criativos de artes visuais, com abordagens étnicas, antropológicas e sociais, em transversalidades na arte contemporânea. A galeria funciona de 15h às 20h, de terça-feira a domingo e o acesso é gratuito. Não precisa agendar, mas não pode aglomerar, então as visitas são feitas com grupos de até dez pessoas e possuem duração de 20 minutos.
Durante o tempo que o visitante estiver por lá não poderá retirar a máscara, tocar nas obras ou ainda, usar flashes nas fotos.
Já na Casa das Artes, alguns metros depois, estão as mostras “Pandeart – Patologia Estética da Loucura em Tempos de Crise”, de Hely Pinto, “Miscelânea: Desenhos Digitais”, de Paola Honda Castro, projetos contemplados no edital Prêmio Feliciano Lana, além de obras do acervo da Galeria do Largo. Não é tão colorida quanto as da galeria, vale a pena prestigiar os artistas locais.
O procedimento é o mesmo, sem agendamento, mas com necessidade de seguir os protocolos de segurança básicas como uso do alcool em gel ao entrar, máscaras e poucas pessoas no ambiente.