antonia – uma sinfonia

‘Antônia, uma sinfonia’ é um filme com muitos méritos. Dirigido por uma mulher. Produção da Coreia do Sul. Conta uma história baseada em fatos reais. Aborda questões de gênero e ainda consegue ser romântico e inspirador.

O filme é uma adaptação do livro de mesmo nome e é a autora quem fez as devidas alterações para as telinhas, isso porque Maria Peters é a diretora do longa que chegou na Netflix no último dia 27. A obra conta a história de Antônia Brico, interpretada por Christanne de Bruijn, a primeira mulher a reger uma grande orquestra, em Nova York, em 1930.

Nas primeiras décadas do século XX as mulheres não tinham muito controle sobre suas vidas e apreciam predestinasse a crescer, casar e ter filhos sempre sob os cuidados de um homem. As mais de 2h de filme retratam bem essa realidade e ainda acrescentam os dilemas pessoais que poderiam ter parado o sonho de ser maestrina, mas ela ousou seguir seu desejo, embora ninguém acreditasse ser possível.

O longo aborda as questões de gênero que impediam mulheres de exercerem cargos como de musicistas, na atuação de Robin Jones (Scott Turner Schofield) que mesmo de forma tímida deixa seu recado, bem como questões sociais que podem ser vistas quando a protagonista começa a viver um relacionamento com Frank Thomsen (Benjamin Wainwright), que devo ressaltar, se sai muito bem na composição de um personagem intrigante e irritante para respeitador, cavalheiro e amoroso.

Antonia: uma sinfonia

Autor: Maria Peters

Tradução: Mariângela Guimarães

Número de páginas: 256

Editora: Editora Planeta

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