Não é novidade para ninguém que eu não sou fã de filmes de terror e horror, mas no último mês de outubro eu abri uma exceção e passei a conhecer mais títulos do gênero.
Fui apresentada a várias produções, entre elas, Missa da Meia-Noite, da Netflix, que me chamou muita atenção – já chamava no trailer por parecer dramática , mas com música pop em versão agradável – e realmente me surpreendeu tão positivamente e me trouxe tantas reflexões existencialistas é sobre esse gênero cinematográfico, que trouxe para cá alguns motivos para que você também possa ver essa série.
1 Acompanhar o trabalho de Mike Flanagan

Criador de A Maldição da Mansão Bly (2020), Doutor Sono (2019), A Maldição da Residência Hill (2018), Jogo Perigoso (2017).
2 A trama

A chegada de um jovem sacerdote carismático traz milagres, mistérios e um fervor religioso renovado a uma cidade moribunda e desesperada por fé. O terror não tem um clímax, é todo um processo, o que parece ser marca de Flanagan, usar as técnicas do gênero terror apenas como fio condutor para uma história mais existencialista e profunda.
3 O ritmo da narrativa

É preciso ser sincera. A série não é para todos.
Narrativa lenta, monótona em muitos momentos, discursos alongados, episódios grandes (60min). Mike não parece ter qualquer pressa para contar sua história e deixa as coisas se desenrolarem em muitos episódios.
4 Os diálogos

No meu ponto de vista, é aqui que reside o maior trunfo da série. Religião, fé, morte, amor, são abordados em discursos profundas e reflexivos que marcam episódios inteiros e enchem a nossa cabeça.
5 Obra pessoal
A minissérie possui apenas 7 episódios é considerado o trabalho mais pessoas do Flanagan – eu considero o diamante rosa dele, o cristal, o coração do dragão . Essa é a produção que o diretor sempre quis fazer e remete às suas experiências pessoas na inferna e com a interpretação bíblica aliada aos contos de terror.
Ele explora maldição é benção em uma mistura que entrelaça versículos bíblicos aos livros de Stephen King.
Deixo aqui o trailer que me motivou desde a primeira vez, mesmo eu tendo enrolado para começar: