Pantera Negra – Wakanda Forever

Em primeiro lugar eu quero dizer que sei que o delay por aqui tem aumentado bastante. 

Quem acompanha sabe que fui assistir ao filme no domingo e só hoje – quase uma semana depois – eu estou postando. Isso se deve a vários fatores que não importam mais que a sua vontade de ler a minha opinião sobre o filme, né? 

Então vamos pular para o que importa. 

Meus amigos, entrar no cinema sem saber que eram 2h40 de filme é um golpe – eu só descobri quando estava  já sentada na poltrona – mas a sorte é que passou agradavelmente. 

Em ‘Pantera Negra 2 – Wakanda Forever’ estamos em um momento sem T’Challa, no qual Wakanda vive o luto de perder o seu rei e não há ninguém que possa ocupar esse cargo. Enquanto isso, a rainha Ramonda (Angela Bassett) precisa lidar com a exposição de Wakanda que passa a ser reconhecida como uma cidade poderosa pelos EUA e a descoberta que há uma outra nação que também possui vibranium. 

Shuri (Letitia Wright) parece ser a que mais ganhou destaque nesse segundo longa, embora não consiga sustentar com a mesma graça do primeiro, ela nos conduz aos momentos mais emotivos da trama

Devo dizer que o que foi melhor trabalhado foi a condução da dor, do luto do povo e dos familiares de T’Challa nos permitindo entender que Pantera Negra vive, seu legado permanece e isso o faz se manter respeitado e mesmo após a morte. 

A chegada de Namor (Tenoch Huerta), o anti-herói, rei do povo de Talocan enriquece a trama ao apresentar um reino submerso, no qual o povo consegue respirar debaixo d’água e possui origens e traços culturalmente ricos parecendo oriundos dos maias e astecas. 

Ryan Coogler conseguiu inserir bem os personagens de Talaco, criar uma narrativa crível do que aconteceu ao Pantera Negra e ainda explicar a necessidade de alguém para ocupar esse espaço. 

Wakanda Forever chega mais sensível, embora recheado de cenas de luta, possui gordurinhas como as participações especiais – que vemos logo no início do filme e se prolongam -, o frágil fio que desencadeia a guerra a partir da busca por cientistas, mas não deixa de ser uma bela e respeitosa homenagem a Chadwick Boseman. 

É certo que de tudo que vimos, Namor é o que deveria ganhar mais destaque no futuro. 

Abaixo deixo o trailer para você assistir – ou reassistir:

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