‘Oferenda ao demônio’, (The Offering, 2022) já em cartaz desde a última quinta-feira, 9 de fevereiro, tem uma premissa simples: Art (Nick Blood), filho do agente funerário Saul (Allan Corduner), resolve visitar o pai e levar Claire (Emily Wiseman), sua esposa grávida, a partir de então eventos macabros começam a acontecer e colocam a vida de sua família em perigo.
Após anos sem se verem, Art e Saul se distanciaram quando ele ainda era pequeno e isso fez com que ele nem conhecesse Claire, sua nora. O reencontro cura feridas antigas e tudo parece caminhar para uma bela reconciliação, incluindo uma cena em que Saul pede desculpas por não ter ido mostrando um conflito religioso.
Mas o mal está à espreita e espera a hora de invadir a casa e destruir de uma vez as relações entre todos da casa.
Há alguns quilômetros, o velho pesquisador Heimish (Paul Kaye) que perdeu a esposa a poucos meses tenta desesperadamente se conectar com ela, mesmo que isso implique em perigosos rituais.
A história dos três homens se conecta somente quando após mais uma tentativa de se conectar com a falecida, Heimish morre e seu corpo levado para a funerária de Saul.
Agora, a vida de Claire corre perigo porque ele acaba liberando um demônio que quer se apoderar das almas das crianças e mulheres grávidas, eles as busca como …oferendas.
A direção de Oliver Park não traz nada de inovador, nem sustos horripilantes, segue a cartilha de invocação do mal, gravações reveladoras em fitas VHS, pentagramas, mas consegue se manter bem ao apresentar Art como um personagem ambíguo, ora vilão, ora mocinho, trazer um terror com temática judaica e conseguir uma sequência de plots que arrematam a história.
Não considero incrível, mas posso dizer que gostei, é curtinho, com pouco mais de uma hora ele consegue passear pelo drama, suspense e terror.
AGRIDOCE 