Tomb Raider: a origem é um daqueles filmes que se você não espera nada pode se surpreender.
Sentei, assisti aos primeiros minutos e gostei. A nova Lara Croft, interpretada pela atriz Alicia Vikander é empática, consegue se desenvolver bem no papel, está bastante próxima da realidade, não tem as roupas sexys e coladas. Sem dúvidas Alicia não deixa NADA a desejar na atuação em relação ao filme anterior da franquia.
As cenas de ação estão ao longo de todo o filme, bem distribuídas, vai desde uma brincadeira de caça até os perigos durante sua aventura na busca pelo pai Richard Croft (Dominic West), é tema central do filme.
Neste longa a Lara não é arqueóloga profissional, apenas uma inteligente garota que estuda os trabalhos de pesquisa deixados para trás por seu pai. Não há lutas com máquinas altamente tecnológicas ou armamento pesado como a Lara de Angelina Jolie, mas ainda assim com arcos, flechas, golpes de Muai Thay e muita escalada ‘Tomb Raider: a origem” se sai muito bem com sequências quem chegam a ser empolgantes.
Este reboot conta a história da mocinha corajosa e sem apegos materiais que após sete anos relutando para não assinar o documento que atesta a morte de seu pai, finalmente resolve ceder e é a partir daí que tem acesso aos direcionamentos finais do pai.
É exatamente não cumpri-los que a leva a uma ilha na Costa do Japão para descobrir o que realmente aconteceu. Junto ela leva o filho do barqueiro que anos atrás guiou seu pai até a ilha.
O objetivo de Richard Croft era deter um grupo ambicioso liderado por Mathias Vogel (Walton Goggins), líder da Trinity, de colocar as mãos em Himiko.
A mágica e sagrada Himiko poderia ser usada pela Trinity para ter o controle do sobrenatural para dominar a humanidade. Evitar que a maldição de Himiko de se abata sobre o mundo é a função que passa de pai para filha.
Roar Uthaug consegue ser muito bom ao trazer uma história muito mais realista de uma mulher forte, determinada, guerreira, cheia de novos desafios, com sequências muito boas (o que foi aquela cena no avião!?) e compreensíveis.
Um bom filme. Vale a pena pagar para ver essa nova versão.